sábado, 10 de setembro de 2011

Desisto. Desisto de você, desisto de recuperar nossa amizade, desisto do meu mundo. Desisto do meu futuro, desisto de tudo. Dizem que nunca devemos desistir, que devemos lutar até o fim. Mas, será que já não estamos no nosso fim? Será que o nosso fim, não chegou e não passou há algum tempo atrás? Será que a primeira vez em que brigamos, não foi à primeira vez, que sentimos o nosso fim? Será que quando eu não te importo, quando você não me responde, quando eu sou só mais uma, não é o nosso fim falando mais alto do que qualquer outra coisa? Como ou porque não desistir, quando o seu porto seguro se transforma no seu pior inimigo? Quando o motivo dos seus antigos sonhos, se transforma em seus piores pesadelos? Ou mesmo, quando o seu alicerce, se transforma em seu abismo? Agora sou eu, quem não quero mais. É tarde demais. Cansei de sempre ter que ser a errada da nossa historia, cansei de sempre ter que correr atrás de você. Cansei de gastar todas as minhas noites pensando em você.
A lembrança dói. Meu cérebro tenta descobrir onde fica exatamente a dor, mas logo desiste, porque tudo dói. Estou cansada de viver como se já fosse uma pessoa adulta e madura. Gostaria de voltar a ser criança, uma garotinha de seis anos que caiu da bicicleta. Gostaria de fazer cara de choro e correr aos berros para a cozinha, onde minha mãe me ergueria do chão, me daria um forte abraço e beijaria meu joelho esfolado. Eu pararia de chorar e tomaria leite com chocolate para a dor passar. Essa é uma das coisas que as pessoas não nos ensinam quando falam de crescer: como lidar com as dores que não passam com um beijo (...)

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